O Grêmio está no mercado em busca de um novo treinador após a demissão de Gustavo Quinteros. O que se sabe é que o clube não vai novamente apostar em um estrangeiro e que dificilmente buscará um emergente – a menos que todas as alternativas cogitadas desdenhem do convite. Abaixo, o 90min faz uma análise a respeito dos prós e contras de três nomes que podem assumir o comando tricolor já nos próximos dias.

1. Mano Menezes

Como se diz na linguagem do futebol, ele ‘é da aldeia’, o que por si só é um fator positivo. O profissional conhece como as coisas funcionam dentro do Grêmio, não precisa ser apresentado a ninguém e não tem medo de cara feia de jogador. Além disso, possui como característica principal uma arrancada forte, baseada na armação de um sistema defensivo sólido.

Em compensação, vem se caracterizando nos últimos tempos por trabalhos ruins, atitudes contestáveis e desentendimentos públicos com comandados, o que alimenta ainda mais a ideia de se tratar um treinador soberbo.

2. Dorival Júnior

Apesar do fracasso na Seleção Brasileira, ganhou títulos importantes nos últimos clubes em que passou – São Paulo e Flamengo. O seu histórico aponta para a realização de trabalhos consistentes, praticando um futebol simples, mas sem encher os olhos.

Porém, dificilmente chegaria a Porto Alegre com a ideia de implantar um estilo de jogo de mais proteção defensiva, algo que a equipe necessita ‘para ontem’. Além disso, por ser um profissional de mais ‘fino trato’, não se sabe ao certo até que ponto conquistaria o torcedor do Grêmio.

3. Luiz Felipe Scolari

É mais certo que ele desembarque na Arena como coordenador técnico, muito embora dificilmente dissesse ‘não’ a um convite para voltar a ser técnico tricolor. Sua história fala por si só. Ele é capaz de mobilizar um grupo como poucos. E, com seu poder, deixaria de lado todos aqueles que não fazem bem ao ambiente.

Por outro lado, há quem lembre que suas últimas passagens pelo Grêmio não foram boas e que ele pode estar ‘de saco cheio’ do dia a dia de trabalho. Ter alguém sem paciência para o diálogo seria um fator a pesar negativamente dentro do vestiário.

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