O Santos, ao que tudo indica, voltou à estaca zero no processo de busca pelo seu novo treinador, e a ideia é deixar o assunto em compasso de espera até esta quinta-feira, quando terá passado o jogo contra o Atlético-MG, pela quarta rodada do Brasileirão. Muito embora as conversas com Jorge Sampaoli tenham se iniciado, o argentino não estaria disposto a, nas condições estabelecidas, retornar à Vila Belmiro.

O nome de Sampaoli, depois que Tite e Dorival Júnior se negaram a abrir negociações, era o preferido do presidente Marcelo Teixeira, que acredita que montou um elenco capaz de ser competitivo. No entanto, alguns parceiros de direção, entre eles o CEO Pedro Martins, não pareciam tão empolgados com a possibilidade de volta do gringo, conhecido por ser controlador e por, no dia a dia, barrar pessoas indesejadas do convívio com o elenco.

Teixeira, é bem verdade, ainda não desistiu de convencer o argentino a, no mínimo, escutar uma proposta salarial. Mas, diante do cenário posto, dirigentes traçam o chamado perfil ideal de comandante. Segundo apuração do GE, a intenção é encontrar no mercado um profissional “equilibrado nas ações, moderado e com boa visão tática”. Fernando Diniz, do agrado de Neymar e sem emprego desde a saída do Cruzeiro, não se enquadraria nestas características.

Por enquanto, de forma interina, César Sampaio cumpre a função de treinador. Só não se sabe até quando.

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